Vivência na Comunidade de Jesus - 18 de junho 2011




1. Canto de entrada

“O balão vai subindo, vem caindo a garoa. O céu é tão lindo e a noite é tão boa. São João, São João, acende a fogueira no meu coração.”
2. Que tanta festa é essa?
“ A vida é feita de estações. Há tempo de tudo debaixo do sol... Tempo de lamentar as sombrias passagens e caminhos que temos que trilhar; tempo de resistir, lutar até a última gota de sange e suor, para que o trágico não tenha a última palavra sobre a realidade; tempo de celebrar, pois sem alegria e sonho não vale a pena viver”

Músicas: 


* A Vida do Viajante (Luiz Gonzaga)
*Filho do Dono (Petrúcio Amorim)
*Festa do Interior (Moraes Moreira/Abel Silva)
*Suplica Cearense (Luiz Gonzaga)


3.1 Leitura Bíblica

"E lembrou-se Pedro das palavras de Jesus, que lhe dissera: Antes que o galo cante, três vezes me negarás. E, saindo dali, chorou amargamente."  (Mateus 26 : 75) “E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus. Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me! (Mateus 14:29-30)  “Sabendo que brevemente hei de deixar este meu corpo, como também nosso Senhor Jesus Cristo já mo tem revelado” (II Pedro 1:14)
Velemos sobre toda a dor que há no mundo...

4.1 Leitura Bíblica:

“E, chegando uma ocasião favorável em que Herodes, no dia dos seus anos, dava uma ceia aos grandes, e tribunos, e príncipes da Galiléia, entrou a filha de Herodias, e dançou, e agradou a Herodes e aos que estavam com ele à mesa. Disse então o rei à menina: Pede-me o que quiseres, e eu to darei. E jurou-lhe, dizendo: Tudo o que me pedires te darei, até metade do meu reino. E, saindo ela, perguntou a sua mãe: Que pedirei? E ela disse: A cabeça de João o Batista. E, entrando logo, apressadamente, pediu ao rei, dizendo: Quero que imediatamente me dês num prato a cabeça de João o Batista. E, enviando logo o rei o executor, mandou que lhe trouxessem ali a cabeça de João. E ele foi, e degolou-o na prisão” (Marcos 6:21-25 e 27)


4.2 Leitura da vida:

“Depois de muito tempo de torturas, nos separaram e fui levado de volta à cela, já ao escurecer. Eu não havia ingerido nenhum alimento desde o café da manhã. (...) Às vezes, serviam o café da manhã, que consistia em uma pequena caneca de café com leite e um pãozinho. Conheci, naquele instante, uma outra forma de tortura: a fome. Não consegui dormir. Tarde da noite, vieram me buscar novamente. Achavam que eu devia ser um comunista importante porque tinha relações internacionais, especialmente com o mundo ecumênico. E, segundo eles, esse era um movimento subversivo. Forçaram-me a tirar minha roupa e me colocaram na “cadeira do dragão”. Uma cadeira revestida com folhas de metal conectadas por um fio a um rádio militar de campanha. Fui colocado nu no assento com minhas mãos e pés amarrados. Exigiram que eu desse todas as informações que eu possuía. A cada negativa, o torturador girava a manivela do telefone para aumentar a intensidade dos choques. Para tornar os efeitos mais fortes, colocaram uma toalha úmida sob minhas nádegas. Os choques me provocavam convulsões e gritos. A sensação era de perda total de controle sobre minha capacidade mental, racional, e sobre os meus movimentos. Era insuportável! De madrugada me levaram de volta à cela. O medo tomava conta de mim. Eu tinha medo de não conseguir resistir e acabar por revelar nomes e endereços de meus amigos e companheiros. Pela primeira vez na minha vida me via confrontado pela possibilidade real e iminente de morrer. Como evitar esse desfecho? Ou como encará-lo com dignidade? Então, decidi que, já que morrer parecia inevitável, era melhor que isso acontecesse antes que novas torturas ocorressem. O suicídio parecia ser o único caminho. E, se cooperar era o preço para salvar minha vida, eu não conseguiria conviver com o profundo sentimento de culpa que certamente me acompanharia para sempre. (...) Procurei e não encontrei nada que eu pudesse usar para me suicidar e percebi que nem a opção do suicídio me era disponível. Eu estava só e à mercê dos torturadores! Iniciei, então, um processo de revisão da minha vida. Lembrei-me, sobretudo, do meu desenvolvimento pessoal, na Igreja Metodista, baseado em uma espiritualidade encarnada no mundo e nas dores do meu próximo. E que foi essa espiritualidade que me levou a dedicar-me à solidariedade com os oprimidos e discriminados e à construção de um mundo mais justo, solidário e verdadeiramente democrático. Tomei consciência, nesse momento, de que a minha vida não mais me pertencia pois eu a havia dedicado inteiramente às exigências da minha Fé. Matar-me seria como se eu estivesse a exigir a devolução de algo que eu havia doado. Minha vida pertencia a Deus. Tudo isso me fez encontrar as forças necessárias para resistir. (...) Entrei em um processo lento de tranqüilidade e de serenidade. Senti que eu estava me preparando para o que me parecia inevitável. O medo, ainda que presente de forma muito forte, não mais me dominava. Eu tinha me reencontrado com minha história e comigo mesmo. Já amanhecia e, finalmente, consegui dormir” (trecho do relato de Anivaldo Padilha)

4. "Ah... e como não falar de flores? Vamos brincar de viver com Antonio".

4.1 Leitura do texto

“O coração profundoé o coração do que ama, do que deseja, do contemplativo, do desprezador das coisas inferiores. Quando te aproximas de tal coração com passos devotos. Deus é exaltado, não em si, mas em ti; a sua exaltação é a intensidade do teu amor, é a elevação do teu espírito” (Santo Antonio)

4.1 Leitura da vida

“Confessei-me a Santo Antônio, confessei que estava amando.
Ele deu-me por penitência, que eu fosse continuando”
“Meu Santo Antônio querido, meu santo de carne e osso,
Se tu não me dás marido,não tiro você do poço”
“Meu querido Santo Antônio, feito de nó de pinho,
me arranje um casamento com um moço bonitinho
“Santo Antônio pequenino, mansador de burro brabo,
Vem amansar minha sogra, que é levada do diabo”




 

Cobertura Fotográfica em nosso Facebook  

Nenhum comentário:

Postar um comentário